Após 24 horas de paralisação, servidores municipais de São Sebastião encerram greve
12/06/2025
(Foto: Reprodução) Segundo o sindicato que defende a categoria, os funcionários se mobilizaram para pedir um reajuste salarial de 10%. Prédio da prefeitura de São Sebastião.
João Mota/TV Vanguarda
Após 24 horas de paralisação, os funcionários públicos municipais de São Sebastião encerraram, nesta quinta-feira (12), a greve iniciada na última quarta-feira (11).
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Os servidores pedem reajuste de 10% nos salários e correção de valores de benefícios. A administração municipal ofereceu aumentar em 100% o vale-alimentação e em 25% no vale-refeição.
O sindicato diz que os funcionários voltaram ao trabalho, mas podem retomar a paralisação se não houver contraproposta da prefeitura até agosto.
Em nota, a prefeitura informou que aguarda uma posição do sindicato sobre os aumentos dos vales e que essa oferta é a única que o município consegue oferecer.
Greve de servidores de São Sebastião chega ao fim nesta quinta-feira (12)
A greve
Os servidores municipais de São Sebastião, no Litoral Norte, entraram em greve na manhã desta quarta-feira (11). A categoria reivindica um reajuste salarial de 10%.
A greve começou por volta das 9h, quando os funcionários se reuniram em frente à sede da prefeitura. A ação foi acertada entre os funcionários e representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Sebastião (Sindserv) na noite de terça-feira (10).
Segundo o sindicato, a reivindicação do reajuste de 10% faz parte da campanha salarial de 2025, foi aprovada em assembleia e considera perdas com a inflação dos últimos anos em que não houve revisão.
Além disso, a categoria pede também um aumento de 100% no vale-alimentação (de R$ 495 para R$ 990 mensais) e de 25% no vale-refeição (de R$ 40 para R$ 50 diários) - nesses dois casos, a proposta foi aceita pela prefeitura.
São reivindicados ainda outros pontos, como melhores condições de trabalho e a realização de mais concursos públicos.
Ainda segundo a prefeitura, a greve dos servidores não afetou os serviços públicos essenciais. As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) seguem funcionando normalmente.
Na área da educação, houve uma adesão parcial ao movimento grevista: aproximadamente 13% entre os professores (144 dos 1.095 profissionais) e 14% entre os funcionários (68 dos 485).
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